“7 ervas” é uma obra que evoca elementos de crenças populares no Brasil. Muitas pessoas creem que determinadas plantas são capazes de proporcionar proteção para casa, corpo e alma contra ameaças físicas e espirituais. Estas crenças estão ligadas ao sincretismo religioso e à ancestralidade do país, em especial, à mistura da cultura umbandista com o saber indígena. Então, diante do uso místico destas plantas, esta obra convida o público a um ato de invocação destes entes da natureza: cada visitante é convidado a falar o nome de uma das plantas e, a partir aí, o sistema reage, surgindo padrões visuais que se inspiram nas formas destes vegetais. As sete ervas a serem reconhecidas pelo trabalho são: Alecrim, Comigo ninguém pode, Espada de São Jorge, Guiné, Pimenta, Arruda, Manjericão, Urtiga. A interação pode acontecer não só em português como também em inglês, com base em algoritmos de inteligência artificial. Este trabalho fez parte do pavilhão ‘A net art morreu mas passa bem’ da The Wrong Biennale 2023-2024.