Narrativa hipertextual das “peripécias” de
um alquimista chamado Random Mutt – uma criação
do autor – que remete a um obsoletismo medieval, arcaico
que descontextualiza a medida que se insere em um meio –
a Internet – em que o novo aliado às facilidades
de comunicação é cultuado na sua práxis.
Há uma cuidadosa construção de um universo
de imagens e textos – elaborados em “português
vulgar” – onde o visitante depara-se com uma enorme
fenda temporal entre espectador e obra, sensação
típica da leitura de textos muito antigos.